Você conhece ou já experimentou o maracujá do cerrado? Essa espécie, desenvolvida pela Embrapa, foi lançada em 2011 e está ganhando espaço nas prateleiras. O repórter Felipe Gomes foi em uma propriedade em Padre Bernardo, que fica a 109 km de Brasília, para conhecer a produção do maracujá selvagem.
Acompanhe a reportagem sobre o nosso maracujá do cerrado na íntegra:
Na quarta-feira (10/1/24), ao vivo, às 15h30, pela TV Comunitária e suas redes sociais o primeiro programa Comida para Todos do ano, Ana Lydia recebe Athaualpa Nazareth, presidente da ASPANC para falar sobre o resgate e a promoção da nossa cultura alimentar pelo uso das Plantas Alimentícias Não Convencionais – PANC.
Veja o vídeo na íntegra:
CEPODI – Central de Produtos Orgânicos Direto do Produtor completa um ano e traz novidades. O local escolhido para o projeto é uma casa, localizada na 707 norte.
Há exatamente um ano nascia a CEPODI- Central de Produtos Orgânicos Direto do Produtor, espaço destinado a comercialização de produtos orgânicos de pequenos agricultores locais e do entorno. Uma maneira simples, fácil e direta de disponibilizarem produtos fresquinhos direto do produtor para a mesa da população baseada nos pilares da Economia Solidária, Economia Colaborativa e a Economia Circular.
O local escolhido para o projeto é uma casa, localizada na 707 norte (bem pertinho da UNICEUB). Nesse espaço é possível encontrar produtos orgânicos in natura e artesanais, produtos da sociobiodiversidade do Cerrado, Plantas alimentícias não convencionais- PANC, além de cosméticos e produtos naturais da produção local. Ora-pro-Nobis, Baru, Buriti, Taioba, Peixinho da horta, Barbatimão, Cerveja artesanal de cacau, Barutella ( nutella à base de Baru) e as famosas baunilha do Cerrado e Pimenta de Macaco são alguns produtos.
A lista de parceiros é enorme começando pela @occaagroecologica (Organização Coletiva do Cerrado Ecológico) da mestre em Botânica e produtora Denise Barbosa; e da @terramanaorganicos de Ataualpa Nazaré Costa e Ana Luiza Braga Plá ambos coordenadores da CEPODI.
Estão presentes também a @Centraldocerrrado responsável pela comercialização de produtos da sociodiversidade do Cerrado e a Associacão dos Produtores e Promotores de Plantas Alimenticia Não Conveniconais- ASPANC, que trabalha para o fortalecimento da cadeia das Plantas Alimentícias Não Convencionais.
Integra ainda no local a ‘Refeitoria Orgânica da CEPODI’, cozinha afetiva que prepara uma alimentação 100% orgânica, com uso da matéria prima exclusiva da CEPODI, para refeições no local ou para retirada, além da entrega de delivery. Neste espaço você pode se deliciar com o ‘PpF’ da casa, o prato perfeito, sempre com uma opção vegetariana e uma opção com carne (somente de animais caipiras, da produção agroecológica local). “Uma refeição muito saborosa e saudável, utilizando os produtos frescos e orgânicos disponíveis no espaço”, explica o Editor do DeBoa Brasília, Luiz Augusto Miranda.
Acontecem também na CEPODI diversos cursos, capacitações e práticas integrativas que contribuem para a riqueza de vivências no espaço.
Nesse aniversário de um ano de muitas realizações e desafios, convidamos a todos para conhecer e se integrar à casa do produtor orgânico local, uma experiência única de comercialização em Brasília, onde você encontra não apenas produtos, mas também histórias, saberes e encantos da nossa agricultura cerratense.
CEPODI- Central de Produtos Orgânicos Direto do Produtor
Endereço: SHCGN 707 Norte, Bloco B Casa 44 – Asa Norte
Funcionamento: de segunda à sexta, de 8h às 13h; sábado de 8h às 13h
Contato: (61) 9.9835-3281 / cepodibrasilia@gmail.com
Instagram: @cdepodibrasilia
Confira a matéria na íntegra: https://brasilia.deboa.com/gastronomia/cepodi-completa-um-ano-e-traz-novidades/
Um maracujá doce, para comer de colher e bem diferente do tradicional, o pérola do cerrado é maracujá doce. Depois de muitos anos de pesquisa da Embrapa, os produtores rurais do DF começam a investir na variedade.
Veja a reportagem na íntegra:
A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri), em parceria com a Emater-DF, irá oferecer um curso presencial, na próxima quarta-feira (26), sobre a produção, processamento e comercialização de plantas alimentícias não convencionais (Pancs). O curso será realizado na Granja Modelo do Ipê, no Park Way, das 8h às 17h.
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As Pancs são consideradas pouco conhecidas e de consumo raro. No entanto, possuem um grande potencial nutricional, facilidade de introdução em sistemas de produção familiar de pequeno porte e enorme importância para a segurança alimentar das comunidades. “A proposta do curso é apresentar elementos que apoiem o fortalecimento de toda a cadeia produtiva destas plantas”, conta Athaualpa Costa, engenheiro agrônomo da Seagri e coordenador do curso.
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“O momento é muito apropriado, pois alinha com as demais ações da Seagri e Emater, em especial com a proposta de inclusão das Pancs nas compras institucionais, a exemplo da merenda escolar, promovendo o resgate da nossa cultura alimentar com o fornecimento de espécies de alto valor nutricional, de base de produção agroecológica e da produção familiar local”, complementa Athaualpa.
O curso contará com a participação de especialistas da Seagri e da Emater, que já vêm desenvolvendo importantes trabalhos para o fortalecimento da cadeia das Pancs no DF, como a implantação de uma Unidade de Referência Tecnológica de Agrofloresta e a criação de um banco de sementes comunitário. Veja aqui a programação .
“Também teremos o apoio e participação da Associação de Produtores e Protetores de Plantas Alimentícias Não Convencionais (Aspanc) na apresentação de temas de extrema relevância para o setor, como as forma de processamento e agregação de valor destas espécies”, finalizou o engenheiro agrônomo da Seagri.
Além do curso sobre as Pancs, a Seagri irá realizar no dia anterior (25) mais uma etapa do seu ciclo de capacitações em piscicultura. A lista completa de cursos e as formas de inscrições podem ser encontradas clicando aqui .
Serviço
Curso sobre produção, processamento e comercialização de plantas alimentícias não convencionais (Pancs)
Dia: quarta-feira (26)
Horário: das 8h às 17h
Local: Granja Modelo do Ipê da Seagri-DF – SMPW Quadra 8 Conjunto 3, Park Way
Inscrições: telefones 3380-3112 e 3051-6360, ou pelo e-mailgetec@seagri.df.gov.br
Veja a matéria na íntegra: https://anoticiadigital.com.br/noticia/88856/curso-gratuito-vai-orientar-sobre-producao-e-comercializacao-de-pancs
A feira, que possui entrada gratuita, acontece na UFG e tem duração de quatro dias
Texto: Guilherme Martins
Fotos: Carlos Siqueira
Teve início na quarta-feira (17/5), a 20ª edição da Agro Centro-Oeste Familiar (Acof 2023), maior feira do Centro-Oeste voltada para a agricultura familiar. O evento está sendo realizado no Centro de Cultura e Eventos Professor Ricardo Freua Bufáiçal, no Câmpus Samambaia, na Universidade Federal de Goiás (UFG). A expectativa é receber 8 mil visitantes durante os quatro dias de exposição. Cursos, minicursos, workshops e comércio de alimentos da agricultura familiar estão entre as atividades oferecidas.
A representante da Associação de Produtores e Promotores de Plantas Alimentícias Não Convencionais (Aspanc), Ana Lydia Gonçalves, viajou da cidade de Padre Bernardo, a 224 km de Goiânia, para participar do evento. “Viemos resgatar plantas e alimentos que já foram consumidos pelos nossos avós, mas que foram perdidos devido à inserção de alimentos ultraprocessados na cultura alimentar”. Ana aborda a importância da feira: “eventos como esse são importantes porque fortalecem o movimento dessa gente que planta e alimenta o país e está preocupado com a questão alimentar e ambiental”.
A feira também conta com produtos artesanais vindos de territórios quilombolas. É o caso de Walefy Francesco, que é um dos integrantes da Associação Quilombola Ana Laura, em Piracanjuba. Juntamente com mais quatro amigas, Walefy veio para comercializar uma variedade de produtos. “Aqui nesse estande temos duas entidades: nós e o pessoal do quilombo Mesquita. Estamos trazendo artesanatos, doces, geleias, bonecas, pano de prato e várias outras coisas. Está sendo muito bom”.
Moradora do assentamento Chico Moleque, no município de Santa Rita do Araguaia, a 510 km da capital, Maria Divina conta que viajou por quase sete horas de ônibus para poder participar do evento. Entusiasmada com as vendas, ela conta que trouxe muitos doces caseiros para serem comercializados durante a exposição. “O evento está sendo ótimo. Eu já consegui vender muito queijo, requeijão, rapadura de leite, amendoim e muitos outros doces de fabricação própria do assentamento”.
A exposição está aberta a toda comunidade de forma gratuita e se encerrará no sábado (20/5).
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Quando se pensa na quadras 700 do Plano Piloto logo vem à mente as casas geminadas projetadas como residências. Isso foi há tempos. Prestes a celebrar 62 anos, Brasília se reinventa em experiências que ressignificam setores também por seus usos. É o caso do CEPODI (Central de Produtos Orgânicos Direto do Produtor) localizado na 707 Norte, em frente ao comércio local. O espaço acaba de completar um ano de existência dedicado à comercialização de produtos orgânicos frescos colhidos todos os dias.
A casa aconchegante surpreende logo na entrada. Ao adentrar o espaço é nítido o deslocamento da cartesiana configuração da capital. A sensação de estar em outra cidade vem rapidamente, algo que remete ao interior de Goiás ou Minas. Lembrei muito da minha amada Pirenópolis, tamanha a essência telúrica que a ocupação permanente provoca na memória afetiva.
Lá dentro há um amplo espaço dedicado à comercialização de produtos oriundos de pequenos agricultores locais e do Entorno com os fundamentos das Economias Solidária, Colaborativa e Circular. O consumidor saudável pode adquirir orgânicos in natura e produtos artesanais, matérias-primas da sociobiodiversidade do Cerrado e plantas alimentícias não convencionais (PANC), além de cosméticos e itens naturais da produção local.
Tem ora-pro-nóbis, baru, buriti, taioba, peixinho da horta, barbatimão, cerveja artesanal de cacau, barutella (nutella à base de baru) e as famosas baunilha do cerrado e pimenta de macaco, dentre outras preciosidades que variam a cada estação. É uma aventura de descoberta e exploração das infinitas riquezas do Cerrado.
A lista de parceiros é vasta e se amplia de acordo com a sazonalidade das colheitas. Dentre os integrantes estão a Occa Agroecologia, Ambiente Sagrado, Vale do Roncador, ANUI, Coletivo Aroeira, Baru Beer, Toritori, Mais PANC, Só Caipira, Organicão, Parnassus, FortFlora, Terramana, Roça Florestal, Sítio Raiz, Escola da Árvore, Planalto das Perdizes, Apiário Cicinha, Chácara Boa Esperança, Camponês Cerratense, Coguluz, ASPANC, Central do Cerrado, Coité Culinária PANC, Cherin da Mata, Annaromas, Ser Elementar, Óleos da Chapada, Curcumina e Chácara Grotão.
Para quem deseja degustar o resultado desse forte vínculo com a terra, a recomendação é almoçar no próprio local, que conta com mesas na área externa, embaixo de uma bela trepadeira-elefante (argyreia nervosa) repleta de flores com uma pequena piscina, locação que deve receber eventos diversos em breve.
A “Refeitoria Orgânica da CEPODI” é uma cozinha afetiva totalmente orgânica, com uso da matéria-prima exclusiva voltada para refeições no local ou para retirada, além de delivery. Neste espaço voce pode se deliciar com o “PpF” (“Prato Perfeito”) da casa, sempre com opcão vegetariana ou com carne, oriunda de animais caipiras, da producão agroecológica local. Quem comanda as caçarolas é Elza Silva. A sensação é da comida da vovó mesmo e com preço bem acessível (R$ 24,00). A cada dia uma criação diferente com os produtos que chegam na cozinha da Chef.
Para celebrar o primeiro ano de vida, o CEPODI acaba de inaugurar mais um espaço: o Coité Culinária PANC, cafeteria comandada pela chef Carolina Lino Bernardes e pelos sócios Larissa Carvalho e Bruno Galvão. Carolina é formada em gastronomia pelo IESB e acredita que ter uma relação próxima com os alimentos, a diversidade e sua origem são fonte de inspiração nas suas criações.
A cozinha é vegana, orgânica, sazonal e com ênfase nas PANCs abundantes na região. No cardápio diário as plantas comestíveis não-convencionais reinam e se tornam delicados salgados, quiches, tapiocas, toasts, tortas, sucos, chás e cafés. “Nossos recheios são sazonais e comer aqui sempre será uma experiência única. Você terá uma surpresa agradável e diferente a cada dia”, convida a Chef Carolina.
Neste rico universo, o CEPODI ainda abriga cursos, capacitações e práticas integrativas que contribuem para a riqueza de vivências no espaço. Uma ação exemplar que segue na vanguarda que alia bem-estar e saúde. Não atoa foi ocupar uma área residencial. Pode ser uma segunda casa para chamar de sua tamanho o acolhimento e amor ali presentes. Voltarei em breve certamente.
CEPODI – Central de Produtos Orgânicos Direto do Produtor
Endereço: SHCGN 707 Norte – Bloco B – Casa 44 – Asa Norte
Funcionamento: De segunda à sexta, de 8h às 13h e sábados de 8h às 13h
Contato: (61) 99835-3281 e cepodibrasilia@gmail.com
@cepodibrasilia
Coité Culinária PANC
De segunda à sexta, de 12h às 19h
Contato: (61) 99807-9810
@coiteculinaria
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